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domingo, 16 de janeiro de 2011

O gambá e a onça

A onça há muito tempo deseja dar cabo do gambá, não tanto pelo desejo de lhe comer a carne, mas por pura antipatia.

Certa vez, idealizou a onça uma estratagema: fingiu-se de morta. Desta vez, tinha certeza que o gambá viria vê-la e então ajustaria contas com ele.

Logo que correu a notícia de sua morte acudiram os vários "amigos da onça" para o velório, satisfeitos intimamente com a morte do terrível predador. O gambá também apareceu, mas como não punha pé em ramo verde, perguntou bem de longe:

-"A onça já arrotou?"

-"Não", responderam os que faziam o velório.

-"Olha, meu avô, quando morreu, arrotou três vezes", voltou a falar o gambá.

A onça, ao ouvir isso, para provar que estava mesmo morta, soltou três arrotos.

-"Essa é nova! Quem já viu morto arrotar?", concluiu o gambá, pondo-se em disparada.

Essa fábula pode soar como "piada", mas baseado em suas experiências, William T. James, professor do psicologia na universidade de Geórgia, descobriu que os gambás podem ser bem mais brilhantes do que qualquer um já imaginou. Talvez os índios já soubessem disso há muito tempo!

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